RIO - O governador Luiz Fernando Pezão convocou para esta quarta-feira uma reunião, no Palácio Guanabara, com a cúpula da segurança do estado do Rio. Estão presentes o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Wolney Dias; e o secretário de Segurança, Roberto Sá. Pezão está sendo informado sobre o suposto movimento de greve da Polícia Militar, espalhado em uma onda de boatos nas redes sociais. Várias mensagens falsas foram divulgadas e negadas oficialmente pela corporação. Pezão diz na reunião que o pagamento dos salários dos policiais ativos e inativos do mês de janeiro será feito no dia 14 - décimo dia útil do mês.
Nas mensagens, são cobrados o pagamento dos salários em dia, do décimo-terceiro salário de 2016, adicionais de periculosidade, entre outros. Pede-se ainda o não congelamento dos salários dos policiais.
Nesta terça-feira, a assessoria da Polícia Militar do Rio informou que são falsos os comunicados atribuídos à corporação. Na página oficial da PM no Facebook, uma nota classifica os protestos como “legítimos”, mas pede que a tropa busque “a melhor forma de reivindicar nossos direitos”: “Paralisar um serviço essencial afeta toda a população, incluindo nossas famílias. A quem interessa a barbárie?”, continua o texto.
Os rumores nas redes sociais surgiram após a crise de Segurança no Espírito Santo, estado vizinho.
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