Uma manifestação por pedido de justiça marcou na sexta-feira (16) o enterro da estudante Karina Brito Ferreira, que foi morta na quinta-feira (15) durante uma operação da Polícia Militar em Balsas, a 810 km de São Luís, para prender a quadrilha que tentou assaltar a agência do Banco do Brasil no município de Fortaleza dos Nogueiras. Karina e a sua irmã, Kamila Brito Ferreira, foram confundidas com assaltantes.
O protesto considerado pacífico teve início na residência da vítima e seguiu até o 4º Batalhão de Polícia Militar (4º BPM) onde os familiares e amigos fizeram um minuto de silêncio.O tio da estudante morta, José de Sousa, desabafou a dor de ter perdido Karina durante a perseguição policial em Balsas e acrescentou a revolta da família. “Familiares e amigos que estão aqui presentes fazendo essa manifestação com todo o respeito à Corporação aqui de Balsas. Têm policiais competentes que prestam um serviço decente aqui na Corporação de Balsas. Respeito, mas infelizmente têm uns aí que deixam a desejar e mancha a Corporação. Não tenho nada contra. Eu falei daquele grupo que assassinou a minha sobrinha da forma trágica, metralhada como se ela fosse uma bandida e ela não é uma bandida. Ela era uma menina de bem, de família que merecia o respeito de todo o mundo”, disse.
Até o momento, a informação divulgada pela polícia é que todos os policiais militares envolvidos na operação já foram ouvidos e liberados. As armas utilizadas por eles no dia da morte da estudante foram recolhidas. A polícia aguarda o resultado da necropsia para tentar saber de qual arma saiu a bala que atingiu Karina.Karina Brito estava no banco do passageiro do carro que era dirigido pela irmã dela (Foto: Reprodução/TV Mirante)
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