O atirador da chacina que matou 12 pessoas em Campinas (SP) no réveillon chegou a ser proibido pela Justiça de visitar o filho, temporariamente, segundo Lúcia Helena de Castro Xavier, advogada da ex-mulher dele. A decisão ocorreu durante o andamento de um processo em 2013 que apurava uma denúncia de abusos do pai contra a criança.
O técnico de laboratório Sidnei Ramis de Araujo, de 46 anos, matou a ex-mulher, Isamara Filier, de 41, o filho deles, João Victor Filier de Araujo, de 8, e mais 10 pessoas na noite do dia 31. Em seguida, ele se matou. Sidnei e Isamara disputavam na Justiça a guarda do filho.
A restrição total de contato entre Sidnei e João Victor ocorreu por liminar emitida até que o processo fosse concluído, de acordo com informações obtidas pela EPTV, afiliada TV Globo. A advogada, que está em férias e longe do processo, não afirmou por quanto tempo ele ficou sem ver a criança.
Ainda em 2013, cerca de oito meses depois da abertura do processo, de acordo com a advogada, os psicólogos não atestaram o abuso, mas sim que Sidnei tinha "comportamento inadequado".
A decisão final da Justiça foi de determinar visitas assistidas com a presença da mãe somente em domingos alternados das 9h às 12h. A defensora disse ainda que Isamara havia feito boletins de ocorrência contra o ex-marido por perseguição.O atirador da chacina que matou 12 pessoas em Campinas (SP) no réveillon chegou a ser proibido pela Justiça de visitar o filho, temporariamente, segundo Lúcia Helena de Castro Xavier, advogada da ex-mulher dele. A decisão ocorreu durante o andamento de um processo em 2013 que apurava uma denúncia de abusos do pai contra a criança.
O técnico de laboratório Sidnei Ramis de Araujo, de 46 anos, matou a ex-mulher, Isamara Filier, de 41, o filho deles, João Victor Filier de Araujo, de 8, e mais 10 pessoas na noite do dia 31. Em seguida, ele se matou. Sidnei e Isamara disputavam na Justiça a guarda do filho.
A restrição total de contato entre Sidnei e João Victor ocorreu por liminar emitida até que o processo fosse concluído, de acordo com informações obtidas pela EPTV, afiliada TV Globo. A advogada, que está em férias e longe do processo, não afirmou por quanto tempo ele ficou sem ver a criança.
Ainda em 2013, cerca de oito meses depois da abertura do processo, de acordo com a advogada, os psicólogos não atestaram o abuso, mas sim que Sidnei tinha "comportamento inadequado".
A decisão final da Justiça foi de determinar visitas assistidas com a presença da mãe somente em domingos alternados das 9h às 12h. A defensora disse ainda que Isamara havia feito boletins de ocorrência contra o ex-marido por perseguição.Testemunhas
A polícia disse que as testemunhas estão sendo ouvidas para auxiliar no trabalho de apuração, mas que o processo é demorado porque elas estão muito abaladas com a tragédia.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), o caso segue em investigação no inquérito policial instaurado no 3º Distrito Policial de Campinas, com apoio do Setor de Homicídios da cidade.
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