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terça-feira, 30 de outubro de 2012

hétero e apaixonado por catarina


Cauê FabianoDo G1, em São Paulo
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Jovem de 20 anos que vendeu sua virgindade tem como ídolo o ator Jean-Claude Van Damme (Foto: Reprodução)Alexander Stepanov, 20, aceitou leiloar virgindade para se sentir mais seguro e confiante
(Foto: Divulgação/Virgins Wanted)
Alexander Stepanov, um rapaz nascido na Rússia, nunca teve facilidade em lidar com o sexo oposto. Enquanto os garotos mais precoces corriam para ver quem dava o primeiro beijo, o jovem russo sentia o coração disparar e começava a suar ao simplesmente falar com uma garota, o que fez com que chegasse casto aos 20 anos de idade. Na tentativa de “lutar contra seus demônios” e vencer a timidez, Alexander tomou uma decisão polêmica, que até agora permanece escondida da família: não perderia a virgindade, mas a colocaria a leilão.
Os lances foram encerrados no último dia 24 e, junto com o jovem russo, uma brasileira, chamada Catarina Migliorini, também colocou sua castidade à venda. Enquanto a catarinense faturou mais de R$ 1,5 milhão, Stepanov atingiu “apenas” R$ 6 mil. Em entrevista ao G1, Alexander contou por que se envolveu no projeto, o que pretende fazer com o dinheiro e sobre uma aparente paixão que sente pela brasileira.
Ao se mudar para Austrália em 2007, o jovem russo queria ter a chance de mudar sua vida e, ao mesmo tempo, fazer alguma coisa pelos seus países de origem e destino. Fez cursos de inglês, de matemática, cultura australiana, quis servir ao exército - tudo para tentar ser confiante, “lutar contra seus demônios”.
Depois de saber que não poderia servir às forças armadas, Alexander se sentiu frustrado. “Voltei para casa e percebi que minha vida nunca tinha sido feliz. Nunca foi algo como ‘vou conseguir um trabalho, encontrar uma namorada e ser feliz. Nunca foi assim”, disse Stepanov por telefone, com um pesado sotaque russo.
'Quero que as pessoas saibam que sou heterossexual', afirmou o russo (Foto: Reprodução)'Quero que as pessoas saibam que sou
heterossexual', afirmou o russo (Foto: Reprodução)
Quando viu o projeto do documentário pela primeira vez, no fim de 2010, Alexander revelou que pensou que aquilo que estava sendo proposto não era correto. “Achei errado, não acho normal ou certo que as pessoas leiloem sua virgindade. Mas pensei: 'quer saber? Quero estar no documentário', porque sou uma pessoa com muitas histórias para contar e talvez isso mude a vida das pessoas”, apontou o jovem. “Tive uma experiência muito ruim em minha infância e, quando fiquei mais velho, não conseguia conversar com garotas”, relembrou. Como o diretor procurava voluntários que se encaixassem no seu perfil, Alexander se candidatou, e acabou chamado.
Dirigido pelo australiano Justin Sisely, o projeto “Virgins Wanted” faz parte de um documentário que mostra a pessoas como Alexander, que nunca tiveram uma relação sexual. No entanto, o que chamou a atenção do público e da mídia ao redor do globo foi exatamente a proposta controversa de oferecer a oportunidade dos indivíduos leiloarem sua castidade online, para que pudessem se deitar com aquele ou aquela que pagasse mais. Como não existe uma maneira de comprovar a virgindade masculina, o rapaz precisou registrar em cartório um documento comprovando abstinência sexual.

Mãe não sabe do leilão
Quando questionado a respeito do que sua mãe pensava sobre tudo aquilo, Alexander narrou um fato de descreveu apenas como “engraçado”, explicando que ela sabe apenas parte da história. “Minha mãe me deu apoio e falou que, se eu quisesse fazer o documentário eu poderia, porque isso me ajudaria a lutar contra meus demônios, ser mais confiante. Mas ela não sabe que o documentário não é apenas sobre ser virgem, mas que é sobre um leilão. Ela não tem ideia de que houve um leilão e não quero que ela saiba”, pontuou Stepanov.
Stepanov revelou que mãe ainda não sabe sobre leilão de sua virgindade (Foto: Reprodução)Stepanov revelou que mãe ainda não sabe sobre leilão de sua virgindade (Foto: Reprodução)
Logo após do fim do leilão, rumores indicavam que o comprador da virgindade do russo, identificado apenas como "Nene B." seria um homem - informação que foi confirmada posteriormente pelo diretor do documentário. Todavia, o russo não está disposto a ter uma relação sexual com uma pessoa do mesmo sexo, e, caso veja que não há saída, pensa até em desistir do projeto. “Não tenho nada contra, mas quero que as pessoas saibam que sou heterossexual. Não posso ter minha primeira noite com um homem. Creio que não conseguirei fazer isso, gosto de mulheres. Quero que as pessoas entendam e respeitem isso”, afirmou Stepanov. A boa notícia é que o segundo maior lance pela virgindade do jovem russo é de uma australiana, identificada como “Kasandra Darlinghurst”, e Alexander espera que seja feita uma substituição, e o reembolso do brasileiro vencedor.
Enquanto aguarda com nervosismo e tenta “não pensar sobre a primeira noite, que será muito em breve”, o jovem tomou outra decisão importante: ele não ficará com a quantia obtida com a venda de sua virgindade, e está disposto a dá-la à pessoa com quem passar a primeira noite. “Não vou ficar com o dinheiro, só estou fazendo o leilão por causa do documentário. Não sou um cara muito romântico, mas, se a pessoa quiser gastar tudo na primeira noite, pode ser. Não importa se são US$ 3 mil ou 100 mil, não vou ficar com o dinheiro”, decidiu.
'Gostaria de me relacionar com Catarina'
Alexander espera que o documentário e sua primeira relação sexual, mesmo que comprada, o ajudem a superar seus medos e traumas, e facilitar seu relacionamento com mulheres. O tímido russo disse que não deseja ser rico, nem famoso, e que sua única fantasia é ser seguro e amar a pessoa com quem estiver se relacionando. Com risos nervosos e a voz enrolada pelo telefone, Stepanov revela sua única pretendente: Catarina, que terá sua primeira relação sexual com um japonês de 53 anos.
“Meu sonho... fico um pouco nervoso ao dizer isso, mas gostaria de me relacionar com Catarina, gosto muito dela. Fomos à praia há algumas horas, e passamos um ótimo tempo juntos. Em toda minha vida, nunca estive tão próximo de uma garota, e gosto muito dela, de verdade”, contou. Quando questionado se a brasileira teria as características ideais de sua garota dos sonhos, Alexander fica ainda mais encabulado, ri, faz silêncio ao telefone. Por fim, conclui: “ela é tão legal, tão bonita... gosto muito dela”, descreveu o russo, pouco antes da bateria de seu celular acabar e interromper a conversa.
Catarina Migliorini, de 20 anos, vendeu sua virgindade em leilão pela internet (Foto: Divulgação/Virgins Wanted)Alexander afirmou que gostaria de se relacionar com brasileira que também vendeu virgindade
(Foto: Divulgação/Virgins Wanted)

terça-feira, 23 de outubro de 2012



Do G1 SC
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Até as 13h desta terça (23), lances chegavam a U$S 450 mil (Foto: Virgins Wanted/Divulgação)Até as 15h desta terça (23), lances chegavam a U$S 450 mil (Foto: Virgins Wanted/Divulgação)
O site 'Virgins Wanted', que leiloa a virgindade da brasileira Catarina Migliorini, está em contagem regressiva. Às 15h desta terça-feira (23), no horário de Brasília, a 18 horas de encerrar o prazo, o lance mais alto era de U$S 450 mil, o equivalente a mais de R$ 900 mil. 
O site foi divulgado no dia 15 de setembro e a data prevista para o fim do leilão era 15 de outubro. Porém, o prazo foi extendido em 10 dias e os lances agora vão até as 22h doAustralian Eastern Standard Time [hora da região leste australiana] do dia 24 de outubro, equivalente às 9h da manhã pelo horário de Brasília. Já a primeira noite de Catarina está prevista para ocorrer 10 dias depois.
Catarina Migliorini leiloa a virgindade (Foto: Reprodução)Catarina Migliorini leiloa a virgindade
(Foto: Reprodução)
A garota é natural de Itapema, em Santa Catarina, e está em Bali, na Indonésia, para participar de um projeto que prevê o leilão e a gravação de um documentário sobre a preparação para o momento. Até as 13h desta terça (23), 14 lances dispuvam a virgindade da jovem. O lance mais alto foi dado por um indiano.
A primeira vez está prevista para ocorrer durante um voo que partirá da Austrália ou Indonésia para os Estados Unidos. Entre as regras que devem ser obedecidas pelo ganhador está o uso de camisinha obrigatório. "Ele também não pode me beijar, não pode realizar nenhuma fantasia nem fetiche, nem usar nenhum brinquedo", explica ela. "O ato também não vai ser filmado", diz.
Entenda o caso
Catarina Migliorini tem 20 anos e decidiu se inscrever em um concurso há dois anos. O produtor australiano Justin Sisely logo chamou a menina, então com 18 anos, para fazer um teste em vídeo. Depois, ela foi a escolhida para participar do projeto.

  • As filmagens do documentário começaram há cerca de um mês. O vídeo vai registrar a história da jovem e os preparativos para o leilão, até o dia em que deve ocorrer sua primeira noite. "Eles filmam meu dia a dia, meu novos amigos, eu falando com a minha mãe, minhas reações", explica Catarina. O documentário ainda não tem previsão de lançamento.

  • Em entrevista ao G1, a catarinense falou que decidiu tudo no impulso. "Eu era novinha e por ser virgem decidi me candidatar. Era uma oportunidade de viajar, conhecer novas culturas, mas não esperava uma resposta. Quando o diretor me escolheu, fiquei super feliz e decidi ir até o fim", diz.

    terça-feira, 9 de outubro de 2012

    TV faz mal às crianças mesmo quando está em segundo plano

    Pesquisadores americanos constataram que crianças passam até 5h30 por dia fazendo atividades em ambientes com uma televisão ligada. Especialistas afirmam que esse excesso de tempo é prejudicial à saúde

    Nádia Mariano

     Shutterstock
    Quatro horas. Esse é o tempo médio que crianças norte-americanas passam fazendo diferentes atividades, como comer, brincar e estudar, em ambientes com uma televisão ligada, segundo constatou uma pesquisa realizada pela Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos. Ao todo, 1.454 famílias, com crianças entre 8 meses e 8 anos, participaram desse levantamento, que é o primeiro a mensurar o tempo que as crianças passam com a TV ligada em segundo plano.

    Para chegar a esse resultado, os pais responderam a questionários sobre as atividades realizadas por seus filhos em um período de 24 horas e se a televisão ficava ligada durante elas. Para a surpresa dos pesquisadores, quanto mais jovens as crianças, maior tempo de exposição. Menores de 24 meses passam 5h30 em ambientes com TV em segundo plano, enquanto aqueles entre 6 e 8 anos passam 2h45. 

    Aqui no Brasil, apesar de não ter nenhum levantamento oficial como esse, já se sabe que é uma situação habitual nos lares. Em uma enquete feita pela CRESCER em nossa página no Facebook, apenas 10 das 107 mães que participaram responderam negativamente à pergunta: “Você costuma deixar a TV ligada em casa enquanto o seu filho brinca no chão da sala?”. 

    Menos TV, mais interação

    Essa pesquisa não explora as consequências da exposição indireta à TV, mas estudos anteriores sugerem que isso pode afetar a concentração e o comportamento e até interferir nas relações interpessoais. Em um deles, realizado pela Universidade de Massachusetts, também nos Estados Unidos, os pesquisadores observaram a interação entre dois grupos de filhos e pais. Um deles com a presença de uma TV ligada e outro sem o aparelho. Apesar de não estar assistindo - de fato - à programação, a primeira turma interagiu com menos frequência, e as brincadeiras das crianças eram mais breves se comparadas à outra turma. “As famílias acabam perdendo um tempo precioso de conversa por causa da televisão”, diz a terapeuta familiar Carmen Lúcia Pinheiro, do Rio de Janeiro. 

    LEIA MAIS: Como controlar o excesso de publicidade da TV para o seu filho?

    De acordo com o neurologista pediátrico Marcelo Masruha Rodrigues, da Universidade Federal de São Paulo, essa exposição é prejudicial à saúde e ao desenvolvimento das crianças, assim como se elas estivessem assistindo à TV. “Esse excesso de tempo atrapalha o desenvolvimento cognitivo. Para desenvolver a linguagem, por exemplo, elas precisam interagir mais com outros indivíduos do que ouvir a ‘máquina’ falando, porque não é a mesma coisa”, diz o especialista. 

    A psicopedagoga Quézia Bombonato, presidente da Associação Brasileira de Psicopedagogia, levanta outra questão: “Hoje, nossas crianças são multitarefas, estão habituadas a lidar com diferentes estímulos, mas nem sempre isso é positivo”. Os ruídos externos e o atrativo visual inevitavelmente desviam o foco da criança e, por vezes, limita seu potencial criativo. “A televisão acaba competindo com as outras atividades. Se a criança está no meio de uma atividade lúdica e um comercial chama sua atenção, ela abandona a fantasia e se volta para a tela”, completa. Ou seja, a criança acaba ficando dividida. Isso não significa que ela não retomará a brincadeira, mas o problema é que essa falta de foco pode acompanhá-la durante a fase escolar e também na vida adulta. 

    LEIA MAIS: Coisas pra lá de esquisitas que só acontecem com criança

    Não há uma orientação para a quantidade de tempo em que a criança pode passar em um ambiente com uma televisão ligada, e sim o tempo máximo que ela deveria estar na frente de uma tela - o que, segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria seria de 2 horas por dia. Isso inclui computador, tablet, televisão, videogame e celular. Assim fique de olho se a TV não está ligada enquanto o seu filho se diverte com um brinquedo. O melhor mesmo é desligá-la para que ele aproveite a brincadeira completamente. Se for junto com você, melhor ainda!