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segunda-feira, 8 de julho de 2013

mulher comemora dois anos da filha gerada com semem do marido morto



Casal decidiu guardar o sêmen em uma clínica, a -200°C. Ele tinha câncer e morreu logo depois (Foto: Thais Kaniak / G1)Casal decidiu guardar o sêmen em uma clínica, a -200°C. Ele tinha câncer e morreu logo depois (Foto: Thais Kaniak / G1)
“Estou feliz, realizada. Estou completa”, afirma a professora Katia Lenerneier, de 41 anos, dois anos após o nascimento da filha Luíza Roberta, que foi gerada com o sêmen do marido morto. Katia tentava engravidar quando o marido descobriu que tinha um tipo agressivo de câncer de pele, em fevereiro de 2009. Juntos, decidiram guardar o sêmen em uma clínica, a -200°C. Pouco tempo depois, ele morreu aos 33 anos.
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 Professora diz que a garota é bastante parecida com o pai não só fisicamente: 'Ela é bravinha. Levanta a sobrancelha igualzinho a ele'' (Foto: Thais Kaniak / G1)Professora diz que a garota é bastante parecida com o pai não só fisicamente: "Ela é bravinha. Levanta a sobrancelha igualzinho a ele" (Foto: Thais Kaniak / G1)
Como Katia não tinha a autorização escrita do falecido marido, precisou recorrer à Justiça para conseguir o direito ao procedimento. O caso, inédito no país, foi aprovado em maio de 2010 e, no mês de setembro, a professora engravidou. A menina nasceu em junho de 2011 com quase três quilos, emocionando a família e a equipe médica.
“Só alegria”. É assim que Katia descreve a vida depois de ser mãe. Para a professora, a decisão de engravidar com o sêmen do falecido marido foi um acerto. “Não tenho nenhum arrependimento ou sentimento de culpa por ela não ter o pai”. A professora conta com a ajuda da mãe para cuidar da menina.
Luíza Roberta completou dois anos em junho (Foto: Thais Kaniak / G1)Luíza Roberta é motivo de felicidade para a avó
paterna (Foto: Thais Kaniak / G1)
A mulher optou em trabalhar meio período para ter mais tempo de ficar com a criança que começou a ir para a escolinha no início de 2013. Ela diz que a família do falecido marido tem contato direto com Luíza Roberta. “Minha sogra é bem presente”.
Alegria da vovó
“Era o que ele queria. Se estivesse vivo estaria muito contente”, afirma a dona de casa Maria de Lourdes Niels, que é avó de Luíza Roberta e mãe do falecido marido de Katia. A neta é motivo de felicidade para a dona de casa. “É uma alegria que não dá nem para falar. Ela é especial. É uma coisa que só Deus é que sabe”.
Maria de Lourdes lembra que ela e família apoiaram a decisão de Katia de fazer inseminação artificial com o sêmen no marido já morto. “Minha família deu grande apoio para ela. Sei que ela é uma boa mãe. Confiei muito na pessoa dela. Ela é uma pessoa muito boa”.
“Eu fico encarando as fotos dela [Luíza Roberta] para matar um pouco da saudade dele. As fotos dele eu não consigo ver porque dói muito. A morte é muito triste, ninguém aceita”, relata a dona de casa.

Ao observar a filha, a professora diz que a garota é bastante parecida com o pai. “Saiu inteira ele. Só os dedos do pé são meus”, brinca. Não apenas fisicamente, Katia também atribui a personalidade do marido à filha. “Ela é bravinha. Levanta a sobrancelha igualzinha a ele”.
Novo rumo

“Às vezes, dá um aperto no coração por ele não estar curtindo, vivendo, vendo esses momentos bonitos. Isso pesa, mas é durante um minuto. No outro minuto já descontraio”, explica a professora. Depois da inseminação artificial, Katia ainda deixou o que sobrou do sêmen do marido e dois óvulos dela congelados. Porém, no fim de 2012, ela resolveu eliminar o sêmen e, agora, vai doar os óvulos. “Não me vejo mais grávida. É muito difícil não ter uma pessoa para te ajudar emocionalmente e financeiramente, não ter um companheiro”, avalia.
Para a mulher, a criança trouxe um novo rumo à vida. “Acabou um ciclo e começou outro. Ela resgatou um pouco dele e, ao mesmo tempo, deu outro rumo para a vida”, finaliza Katia.
Luíza Roberta fez dois anos em junho de 2013 (Foto: Mario Batista Seixa )

terça-feira, 2 de julho de 2013

pintor perde parte do crânio em briga de bar e recebe 130 milhões de indenização


Do R7, com agências internacionais
Por causa dos ferimentos, Chaj hoje não consegue falarAP/Nick Ut
Nos EUA, um pintor de 43 anos anunciou, juntamente com seus advogados, que um tribunal de Torrance, na Califórnia, obrigou uma companhia de segurança a lhe pagar uma indenização de quase R$ 130 milhões.
Antonio Lopez Chaj perdeu parte do crânio em uma briga de bar, em 2010.
Segundo seu advogado, Federico Sayre, seu cliente, o irmão dele e dois sobrinhos estavam no estabelecimento, quando os dois últimos entraram em luta corporal com um segurança e um atendente do local.
O pintor teria tentado impedir a briga, mas teria recebido golpes e chutes que acabaram deixando-o inconsciente.
Por causa dos danos físicos, Chaj hoje não consegue falar. Por ter também dificuldades locomotoras, o pintor foi amparado por familiares para conseguir chegar ao local onde anunciou à imprensa sobre a decisão judicial. r7.com