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WEB RÁDIO TROPICAL

sexta-feira, 30 de abril de 2021

Aneel aciona 'bandeira vermelha', e conta de luz ficará mais cara em maio em todo o país Decisão pela bandeira vermelha 1 representa taxa adicional de R$ 4,169 para cada 100 kWh consumidos. Baixo nível dos reservatórios hídricos e início da estação seca foram determinantes.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou nesta sexta-feira (30) que a conta de luz terá bandeira vermelha 1 no mês de maio. Isso significa que será cobrada uma taxa adicional mais alta, de R$ 4,169 para cada 100 kWh. Em abril, as faturas de todo o país foram fechadas com bandeira amarela, que representa R$ 1,34 a mais a cada 100 kWh. Segundo a Aneel, o "agravamento" da bandeira tem relação com a época do ano, já que o mês de maio marca o início da estação seca em boa parte do país. Os reservatórios das principais usinas hidrelétricas do país já estão baixos, mesmo ao fim da temporada de chuvas. O cenário, diz a agência, sinaliza um "patamar desfavorável de produção" de eletricidade – quanto menos água guardada, maior a necessidade de acionamento das termelétricas, que são mais caras. "Essa conjuntura sinaliza patamar desfavorável de produção pelas hidrelétricas e elevada necessidade de acionamento do parque termelétrico, pressionando os custos relacionados ao risco hidrológico (GSF) e o preço da energia no mercado de curto de prazo (PLD). A conciliação desses indicadores levou ao acionamento do patamar 1 da Bandeira Vermelha", informou a Aneel. Em fevereiro, o Jornal Nacional mostrou que os níveis dos reservatórios do Sudeste e do Centro-Oeste em janeiro foi o mais baixo dos últimos seis anos. A aplicação da bandeira vermelha nas contas de luz tem impacto sobre a inflação geral do país. Até março, o índice oficial acumulava alta de 6,10% em 12 meses – acima da meta de inflação para este ano, que é de 3,75%. Sistema de bandeiras O sistema de bandeiras tarifárias sinaliza o custo de geração de energia. A bandeira fica na cor verde quando o nível dos reservatórios está alto e não há necessidade de acionamento extra de usinas térmicas, cuja produção de energia é mais cara. Com os reservatórios baixos, a perspectiva é de alta no custo da energia já que exige o acionamento de mais térmicas. Assim, a bandeira pode passar para as cores amarela e vermelha (patamar 1 ou 2).

quarta-feira, 28 de abril de 2021

Caminhão atropela e mata divulgadora de farmácia na Avenida 28 de Março

A farmaceutica Layra Artilles, de 30 anos, morreu na hora após ser atropelada na Avenida 28 de Março, na entrada do bairro da Penha, em Campos, na manhã desta quarta-feira (28). De acordo com testemunhas que presenciaram o atropelamento, a moça tentava atravessar a rua no momento em que foi atingida pelo caminhão. Layra estava trabalhando fazendo a distribuição de panfletos de uma farmacia que será inaugurada em um local próximo onde o acidente aconteceu. Uma ambulância do Corpo de Bombeiros chegou a ir ao local na tentativa de socorrer a vítima, porém, no momento em que os militares chegaram, ela já estava morta. O atropelamento atraiu a atenção de dezenas de curiosos. O trânsito ficou lento no local até a remoção do corpo e a retirada do veículo.

terça-feira, 20 de abril de 2021

Mãe de Henry é levada para hospital na Zona Oeste do Rio para fazer tomografia Monique Medeiros foi diagnosticada com a Covid-19 na segunda-feira e está internada num hospital penitenciário

RIO - Monique Medeiros da Costa e Silva, mãe do menino Henry Borel, de 4 anos, deu entrada na noite desta terça-feira, dia 20, no Hospital Municipal Albert Schweitzer, em Realengo, na Zona Oeste do Rio. Na tarde de segunda-feira, dia 19, ela foi diagnosticada com Covid-19 após fazer um exame de PCR no Instituto Penal Ismael Sirieiro, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio, onde estava presa desde 8 de abril. Segundo a Secretaria municipal de Saúde, Monique foi levada para o hospital para fazer uma tomografia. Rotina de agressões: Mãe de Henry sofria rotina de agressões e já foi enforcada por Dr. Jairinho, diz defesa Após receber o diagnóstico de Monique foi transferida para Hospital Penitenciário Hamilton Agostinho, no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste do Rio. A professora e o namorado, o vereador Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho (sem partido), são acusados de ter matado Henry.Não foram divulgadas informações sobre o estado de saúde de Monique. Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), por 14 dias, a professora será tratada em uma cela de isolamento da unidade médica. A Polícia Civil do Rio deverá concluir o inquérito da morte de Henry ainda esta semana. A confirmação foi feita pelo delegado Antenor Lopes Martins Júnior à rádio CBN.

Antes de morrer de Covid-19, médica escreveu carta relatando dificuldade para conseguir oxigênio; MP investiga o caso Thedra Saucha, de 35 anos, escreveu que secretário de saúde não permitiu reposição de oxigênio na casa enquanto ela cumpria repouso; médica faleceu no dia 14 de abril. Secretário de saúde diz que reposição em domicílios é feita apenas para pacientes em período de isolamento.

Antes de morrer vítima da Covid-19, uma médica escreveu uma carta relatando dificuldades para ter acesso ao oxigênio disponibilizado pela Secretaria Municipal de Saúde de Salto do Lontra, no sudoeste do Paraná. No documento, Thedra Saucha, de 35 anos, repudiou as ações do gestor da pasta na cidade, Valdecir Baldessar, e afirmou que o secretário impediu que equipes levassem oxigênio até a casa onde ela morava.Esposa da médica, Ramonyele Martins afirmou que Thedra estava cumprindo repouso domiciliar depois da alta e tinha prescrição para usar oxigênio porque teve 70% do pulmão afetado pela doença. Ainda conforme a companheira da vítima, tanto a médica como outras pessoas afirmavam que a disponibilização de oxigênio diretamente na casa dos pacientes era praxe da Secretaria Municipal de Saúde. "A gente ligou para o pronto-socorro dizendo que o oxigênio estava acabando. E aí a moça disse que o secretário não deixou, que ela que desse um jeito de buscar. Você abre o chão naquele momento, você está em um lugar que não é seu, você não sabe para quem ligar", relembrou a esposa. Diante da recusa, o casal precisou ir até uma unidade hospitalar buscar oxigênio. Thedra, que deveria ficar em repouso, foi quem dirigiu todo o caminho pois a esposa não tem carteira de habilitação."Chegando lá tinham três ambulâncias paradas, nenhuma ocorrência ou algo grave acontecendo. Pessoal saiu correndo ali para pegar o oxigênio para ela, e eles a todo momento pedindo desculpas que não eram eles que não queriam levar, que foram as ordens dadas", contou. No local, quatro pessoas ajudaram a colocar o cilindro no carro, de acordo com Ramonyele. Ao chegar em casa, ela precisou sozinha dar conta de levar o equipamento até o quarto. "Pesou muito pra ela [Thedra]. Além dela ter que estar em repouso absoluto, teve que fazer um esforço gigante, levantar e sair. Como você se sente como ser humano? Parece que não tem valor nenhum", desabafou. Apesar dos esforços, Thedra apresentou piora no quadro de saúde e precisou voltar para o hospital. No dia 14 de abril, a médica não resistiu e morreu vítima da doença.O que diz o secretário Procurado, o secretário de saúde da cidade afirmou que a regra no município é que a reposição do oxigênio em domicílio seja feita apenas durante o período de isolamento do paciente. "O município entrega oxigênio quando o paciente teve alta com requisição médica para tratamento e faz a troca na residência quando o paciente e a família estão em isolamento pela doença. Depois disso a gente fornece o oxigênio, mas para buscarem a reposição gratuitamente", alegou Valdecir Baldessar.Ministério Público investiga o caso Ainda conforme a carta, Thedra afirmou que quando estava internada pela primeira vez por conta da doença, recebeu um documento da secretaria de Saúde pedindo que ela indicasse um médico para a substituir na unidade de saúde. O contrato entre a médica e a prefeitura era por meio de Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica. Valdecir Baldessar confirmou o documento, disse que a medida era para suprir a ausência da médica e atender a alta demanda de pacientes na unidade. "Naturalmente precisamos repor o médico de volta na unidade de saúde, até pelo que estamos vivendo. O município tem mais mil pessoas que passaram pela Covid, temos muito pós-Covid que são atendidos na UBS e precisamos de médicos pela demanda grande de consulta. Ainda temos dificuldade onde ela trabalhava, por causa dos trâmites legais para contratar. Precisávamos apenas que ela indicasse outro médico para começar o trabalho enquanto ela estivesse internada", afirmou. Em posse da carta, o Ministério Público do Paraná (MP-PR) abriu uma investigação para apurar a conduta do secretário e também do município. "Será iniciada uma investigação para que possamos apurar a conduta do secretário e do município frente ao atendimento da médica que, infelizmente, veio a falecer, e reunir assim todas as informações para a questão" disse o promotor Leandro Suriani Gobi.Entre lágrimas, a viúva lamentou a perda da companheira. Segundo ela, Thedra chegou a dizer que se sentia como se estivesse afundando em um mar sem água ou ar. "Quem perdeu foi eu. Perdi o amor da minha vida. A mãe dela perdeu a princesa dela, e o irmão dela perdeu a guerreira dele. Quem perdeu foi a sociedade e os pacientes dela", desabafou.

sexta-feira, 16 de abril de 2021

quinta-feira, 15 de abril de 2021

Por 8 votos a 3, Supremo rejeita recurso que buscava reverter anulação das condenações de Lula Plenário do Supremo Tribunal Federal julgou recurso apresentado pela Procuradoria-Geral da República (PGR), que contestou a decisão que anulou as condenações de ex-presidente.

O Supremo Tribunal Federal decidiu nesta quinta-feira (15) rejeitar o recurso da Procuradoria-Geral da República (PGR) que buscava reverter a anulação das condenações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva impostas pela Justiça Federal do Paraná, na Operação Lava Jato. Oito ministros (Fachin, Alexandre de Moraes, Rosa Weber, Dias Toffoli, Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski, Cármen Lúcia e Luís Roberto Barroso) votaram pela rejeição do recurso e três pela aceitação (Nunes Marques, Marco Aurélio Mello e Luiz Fux). Rejeitado o recurso, as anulações das condenações serão mantidas, e Lula permanecerá elegível. Para a defesa do ex-presidente, o resultado do julgamento "restabelece a segurança jurídica e a credibilidade do sistema de Justiça". O julgamento terá continuidade no próximo dia 22 com a apreciação da suspeição do ex-juiz Sergio Moro, cuja atuação ao condenar o ex-presidente foi considerada parcial pela Segunda Turma do STF. Edson Fachin é o relator dos recursos apresentados pela PGR e pela defesa de Lula sobre a decisão individual dele próprio que anulou as condenações. A PGR recorreu a fim de reverter a decisão. A defesa de Lula quer evitar que a decisão de Fachin leve à extinção de outros processos relacionados ao caso, entre os quais o que resultou na declaração de parcialidade do ex-juiz Sergio Moro ao julgar processo de Lula. O julgamento teve início nesta quarta (14), quando, primeiramente, os ministros decidiram, por 9 votos a 2, que o plenário pode decidir sobre o caso — e não somente a Segunda Turma, formada por cinco ministros, que já deliberou a favor da anulação das condenações e da declaração da parcialidade de Moro. Votos dos ministros Ao votar, Edson Fachin se manifestou contra a competência da Justiça Federal do Paraná para julgar os casos que envolvem Lula — o do triplex do Guarujá, o do sítio de Atibaia e o do Instituto Lula — sob entendimento de que os processos de Lula não tinham relação apenas com o esquema da Petrobras. Foi com esse entendimento que Fachin anulou as condenações e transferiu os processos para a Justiça Federal em Brasília. Com essa decisão, Lula recuperou os direitos políticos e se tornou elegível. Segundo o ministro, citando entendimentos anteriores do STF, a 13ª Vara de Curitiba não é o “juízo universal” de fatos ligados à Lava Jato. Para Fachin, a conduta atribuída a Lula “não era restrita à Petrobras, mas à extensa gama de órgãos públicos em que era possível o alcance dos objetivos políticos e financeiros espúrios”. O ministro Nunes Marques divergiu do relator. Para Marques, as condutas atribuídas a Lula têm relação com o esquema da Petrobras e por isso, no entendimento dele, podem ser julgadas pela Justiça de Curitiba. “Foi uma investigação dos primeiros crimes [entre construtoras e Petrobras] que coletou provas que levaram ao conhecimento da segunda onda de crimes", argumentou o ministro. "Verifica-se que os fatos versados nas ações penais descritas estão, de fato, associados diretamente ao esquema criminoso de corrupção e lavagem de dinheiro investigado no contexto da Operação Lava Jato cuja lesividade veio em detrimento exclusivamente da Petrobras. E, assim sendo, a competência, a meu sentir, é da 13ª Vara Federal", declarou. O ministro Alexandre de Moraes acompanhou o relator. “Se nós analisarmos detalhadamente cada denúncia desses quatro casos, vamos verificar que em nenhuma das denúncias, seja do caso Atibaia, do triplex, do instituto, do apartamento em São Bernardo, nem o MP nem o juiz Sergio Moro quando condenou, apontou que o dinheiro veio da OAS, da Petrobras", afirmou. "O que se colocou em todas as denúncias que várias empresas, algo genérico, sem nenhuma ligação com atos específicos, se denunciou o ex-presidente”, afirmou. Mas Moraes discordou do envio dos processos para Brasília. “Os casos todos ocorreram em São Paulo”, defendeu. A ministra Rosa Weber argumentou que a “complexidade” da operação impôs uma nova forma de fixar a competência [onde serão julgados] dos processos na Lava Jato ao longo do tempo, com uma “tendência restritiva”. Por isso, ela também acompanhou Fachin. “Do enredo narrado nas imputações, extraio uma ligação muito distante entre as condutas e sua repercussão sobre o patrimônio da Petrobras, insuficiente para atrair a incidência das regras de conexão e continência quando interpretadas em conformidade com os parâmetros definidos pela jurisprudência desta Suprema Corte”, assinalou. O ministro Dias Toffoli também acompanhou o relator, "sem prejuízo de refletir" sobre a proposta feita pelo ministro Alexandre de Moraes, de enviar os casos para São Paulo. Após sugestão do presidente da Corte, ministro Luiz Fux, de dar continuidade ao julgamento do recurso da PGR somente na próxima semana, os ministros Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski e Cármen Lúcia decidiram antecipar os votos, acompanhando o relator. O ministro Gilmar Mendes antecipou o voto, acompanhando o relator. “Não vou me pronunciar agora sobre essa vertente trazida pelo ministro Alexandre de Moraes [envio dos processos para a Justiça Federal em São Paulo]”, disse. Ricardo Lewandowski disse que já tem posição pública e conhecida e votou acompanhando o relator, Edson Fachin. “O próprio magistrado reconhece que aqueles casos que estavam em julgamento não tinham nada a ver com a Petrobras”, afirmou. Em seguida, Cármen Lúcia também acompanhou Fachin, afirmando que a jurisprudência foi se consolidando com base na lei. A ministra referiu-se ao entendimento do STF que restringiu as situações em que processos da Operação Lava Jato podem ser julgados em Curitiba — somente aqueles relacionados à Petrobras. O decano (mais antigo ministro) da Corte, Marco Aurélio Mello, afirmou que “qualquer juízo federal poderia ter julgado essas ações”, por isso, acompanhou o ministro Nunes Marques. “Procede às inteiras o recurso interposto pela PGR”, afirmou Mello. “Não cabe argumentar que possamos não ter concorrente em 2022. Isso não é argumento jurídico. O que eu quero saber é onde a maioria está vendo direito líquido e certo a pugnar-se os processos-crimes voltando-se à estaca zero que tramitaram nas instâncias ordinárias”, declarou. O ministro Luís Roberto Barroso também decidiu votar e acompanhou Fachin. Segundo Barroso, o plenário restringiu a questões que envolvem a Petrobras e a Segunda Turma, ainda mais. “Ressalvando meu entendimento pessoal, voto para endossar o encaminhamento dado pelo relator.” O presidente do STF, ministro Luiz Fux, acompanhou a divergência do ministro Nunes Marques, “conjurando o fato de que essa decisão acaba com a Lava Jato, porque não acaba”. “Num primeiro plano, sob o aspecto interdisciplinar, eu gostaria de aderir à preocupação que o ministro Marco Aurélio e, agora o ministro Luís Roberto Barroso, quando aduz que essa decisão não terá efeito sistêmico. Para esclarecer, de maneira muito simples, essa decisão não derrui a Operação Lava Jato. É apenas uma decisão referente aos casos específicos a que ela se refere”, disse o ministro. Os recursos A PGR pediu ao plenário para derrubar a decisão individual de Fachin e restabelecer as condenações e, com isso, a inelegibilidade de Lula. A defesa de Lula contestou o entendimento de Fachin que extingue os processos nos quais foram apontadas irregularidades em julgamentos ligados à Lava Jato, entre os quais o que questiona suspeição do ex-juiz Sergio Moro no caso. Em 23 de março, a Segunda Turma declarou a suspeição do ex-juiz Sérgio Moro com um placar de 3 votos a 2. O colegiado entendeu que Moro foi parcial no processo do triplex. A turma do STF anulou todo o processo do triplex, que precisará ser retomado da estaca zero pelos investigadores. As provas já colhidas serão anuladas e não poderão ser utilizadas em um eventual novo julgamento. O entendimento do plenário sobre a decisão de Fachin pode ter efeito na decisão que declarou a suspeição de Moro. Se a maioria considerar que o caso ficou prejudicado com a decisão individual do ministro e que não caberia à Segunda Turma julgar o caso, o julgamento sobre a parcialidade perde a validade.

terça-feira, 13 de abril de 2021

Mãe de 25 anos morre com covid após o parto, em SP: "Ela piorou muito rápido", diz marido Tayna Alves, 25, de Taboão da Serra (SP), chegou a fazer o tratamento com a ECMO, porém não resistiu. "Ela só viu a bebê no parto. Conversou um pouquinho e, logo depois, nossa filha foi para a incubadora", conta o marido Danilo Antunes

Morando juntos há três anos, o casal Tayna Alves, 25, e Danilo Antunes, 33, pensavam em ter um bebê somente daqui a dois anos. No entanto, a vida surpreendeu o casal e antecipou seus planos! Eles, que moram em Taboão da Serra (SP), descobriram que a pequena Maite estava a caminho em plena pandemia do coronavírus. A gravidez foi tranquila, mas, no final, Tayna e o marido foram infectados com covid-19 e, a partir desse momento, a assistente administrativa lutou bravamente contra o vírus. Entretanto, acabou falecendo dias depois depois do parto de sua filha.Em entrevista à CRESCER, Danilo conta que essa foi a primeira gestação da esposa e que tudo correu muito bem no início. Como trabalhava como assistente administrativo, Tayna ficou em home office. Apenas no final da gravidez, começaram as complicações. Além de ter covid-19, a grávida desenvolveu um quadro de diabetes gestacional, que precisou de acompanhamento. Danilo relata que seu sogro e sua cunhada também foram infectados com o coronavírus. No início, eles ficaram bem, mas depois de uma semana, Tayna começou a ter febre alta e eles decidiram ir ao hospital no dia 21 de março. Lá, os médicos perceberam que a gestante estava com a saturação baixa também, então optaram por fazer o parto, por meio de uma cesárea, no dia seguinte, quando Tayna estava com 36 semanas. Com covid, o pai não conseguiu acompanhar o nascimento da filha e só falava com a esposa por mensagem. "Após o parto, ela estava bem, foi para o quarto, mas, no outro dia, começou a piorar. Falou que estava com falta de ar. E foi piorando muito rápido", relatou Danilo. "Na madrugada, ela me mandou mensagem dizendo que seria intubada, falando para orar por ela". Tayna já estava com 90% do pulmão comprometido e chegou a fazer o tratamento com a ECMO (Oxigenação por Membrana Extracorpórea), porém, seu quadro foi ficando cada vez mais crítico. Ela contraiu uma bactéria, teve sangramento nasal e seu rim começou a ficar ruim. No dia 2 de abril, a assistente administrativo faleceu, após falência multipla dos órgãos. "Ela só viu nossa filha no parto. Conversou um pouquinho e logo a Maite foi para a incubadora. No quarto, ela sempre perguntava sobre a nossa filha", disse Danilo. A pequena Maite não nasceu com covid, mas ainda está internada, pois nasceu prematura e estava com a saturação baixa. Devido à covid, o pai só conheceu a filha cinco dias após seu nascimento. Agora, ele espera levar a menina para casa na próxima sexta-feira (16/4). Por enquanto, Danilo contará com a ajuda da sogra para ajudá-lo nos cuidados com a bebê. Ele diz que pretende colocar fotos da esposa, que sempre quis ter uma menina, no quarto da filha e contar a história de Tayna para a Maite.

segunda-feira, 12 de abril de 2021

Nova lei de trânsito: o que muda para quem tem ou trabalha com uma moto Alterações com foco em motociclistas incluem aumento da idade da criança que viaja na garupa, uso do farol e itens de proteção

Você já deve saber que a nova lei de trânsito entrou em vigor hoje (12). As principais alterações são: aumento da validade e do limite de pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Porém, existem três mudanças especificas que só atingem a vida do motociclista. São elas: O que muda na nova lei de trânsito para os motoqueiros e os motoboys?A primeira mudança é específica para quem tem filhos ou utiliza a moto para transportar uma criança. Até a data de hoje, a legislação permitia que crianças maiores de 7 anos viajassem na garupa. Agora, a idade mínima é de 10 anos. Andar com o farol da motocicleta apagado era considerado infração gravíssima, sujeito a multa, apreensão da CNH e até suspensão do direito de pilotar. Agora, passará só a ser considerado infração média, sujeito a multa de R$ 130,16.Outra lei que mudou é a que obriga pilotar com viseira ou óculos de proteção. Não utilizar esses objetos ou pilotar com a viseira levantada passa a ser uma infração média, com multa de R$ 130,16. Antes, era considerada infração gravíssima andar sem viseira e infração leve pilotar com a viseira levantada ou danificada. Outras mudanças Existe uma série de alterações que também mudam a vida do motociclista, como novos prazos de renovação da CNH, número de pontos e à punição para quem causar uma morte após ter ingerido bebida alcoólica ou ter usado drogas.Os exames para renovação da habilitação não serão mais realizados a cada cinco anos. Mas vale dizer que essa regra não vale para quem exerce atividade remunerada. Validade CNH CNH com validade de 10 anos Motoristas com idade inferior a 50 anos CNH com validade de 5 anos Motoristas que exercem atividade remunerada CNH com validade de 5 anos Motoristas com idade igual ou superior a 50 anos e inferior a 70 anos CNH com validade de 3 anos Motoristas com idade igual ou superior a 70 anos Fonte: Código de Trânsito Brasileiro (CTB) A suspensão da CNH acontecia com 20 pontos. Agora, a lei estabelece uma gradação de 20, 30 ou 40 pontos em 12 meses conforme haja infrações gravíssimas ou não. Critérios de pontuação na CNH Limite de 40 pontos O motorista só pode chegar nesta pontuação se não houver nenhuma infração gravíssima Limite de 30 pontos O motorista pode ter apenas uma infração gravíssima Limite de 20 pontos O limite é o mesmo do atual se o condutor tiver duas ou mais infrações gravíssimas Fonte: Código de Trânsito Brasileiro (CTB) Para os condutores que exercem atividade remunerada a suspensão na CNH só acontecerá com 40 pontos, independentemente das infrações. Neste contexto estão: motoristas de ônibus ou caminhões, taxistas, motoristas de aplicativo ou mototaxistas. As novas regras proíbem que condutores condenados por homicídio culposo ou lesão corporal sob efeito de álcool ou outro psicoativo tenham pena de prisão convertida em alternativas, como doações de cestas básicas ou serviços à comunidade, por exemplo.Recall Outra mudança afeta o licenciamento. Nos casos de recall, carro ou moto só serão licenciados após a comprovação de que o proprietário realizou o conserto gratuito e houve atendimento das campanhas de reparo. Quer ter acesso a conteúdos exclusivos da Autoesporte? É só clicar aqui para acessar a revista digital.

sábado, 10 de abril de 2021

Morreu neste sábado a empresária Noêmia Viana vítima da covid 19

Neste sabado 10/04 a empresária Noêmia Viana que estava internada no hospital doutor beda em campos dos goitacazes faleceu vítima da covi 19, a empresária ficoou conhecida no setor de jóias com lojas em pontos diversos comerciais " noemia era uma empresária especial em nossa cidade . uma mulher empreendedora que sempre lutou muito e fez muitas conquistas. Noêmia tinha 67 anos, o sepultamento será neste domingo no cemitério do caju.

sexta-feira, 9 de abril de 2021

Brasil se aproxima de 350 mil mortes por Covid, com 3.647 registradas nas últimas 24 horas País contabilizou 13.375.414 casos e 348.934 óbitos por Covid-19 desde o início da pandemia, segundo balanço do consórcio de veículos de imprensa. Média móvel de óbitos voltou a se aproximar da marca de 3 mil por dia.

O Brasil registrou 3.647 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando nesta sexta-feira (9) 348.934 vítimas desde o início da pandemia. Perto de bater a triste marca de 350 mil óbitos pela doença, o país vê a média móvel de mortes no país nos últimos 7 dias subir novamente e ficar em 2.938 por dia. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de +15%, indicando tendência de estabilidade nos óbitos pela doença. Os números estão no novo levantamento do consórcio de veículos de imprensa sobre a situação da pandemia de coronavírus no Brasil, consolidados às 20h desta sexta. O balanço é feito a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.Já são 79 dias seguidos no Brasil com a média móvel de mortes acima da marca de mil; o país completa agora 24 dias com essa média acima dos 2 mil mortos por dia; e já são duas semanas com a média acima da marca de 2,5 mil. Agora, ela volta a se aproximar da marca de 3 mil.Em casos confirmados, desde o começo da pandemia 13.375.414 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus, com 89.090 desses confirmados no último dia. A média móvel nos últimos 7 dias foi de 66.148. Isso representa uma variação de -14% em relação aos casos registrados em duas semanas, o que indica tendência de estabilidade nos diagnósticos. Doze estados e o Distrito Federal estão com alta nas mortes: PR, ES, MG, RJ, SP, DF, MS, MT, AP, CE, MA, PE e PI. Mortes e casos de coronavírus no Brasil e nos estados Mortes e casos por cidade Veja como está a vacinação no seu estado Brasil, 9 de abril Total de mortes: 348.934 Registro de mortes em 24 horas: 3.647 Média de novas mortes nos últimos 7 dias: 2.938 (variação em 14 dias: +15%) Total de casos confirmados: 13.375.414 Registro de casos confirmados em 24 horas: 89.090 Média de novos casos nos últimos 7 dias: 66.148 por dia (variação em 14 dias: -14%) Estados Subindo (12 estados e o Distrito Federal): PR, ES, MG, RJ, SP, DF, MS, MT, AP, CE, MA, PE e PI Em estabilidade (8 estados): GO, AC, AM, PA, RR, AL, PB e SE Em queda (6 estados): RS, SC, RO, TO, BA e RN Essa comparação leva em conta a média de mortes nos últimos 7 dias até a publicação deste balanço em relação à média registrada duas semanas atrás (entenda os critérios usados pelo G1 para analisar as tendências da pandemia). Vale ressaltar que há estados em que o baixo número médio de óbitos pode levar a grandes variações percentuais. Os dados de médias móveis são, em geral, em números decimais e arredondados para facilitar a apresentação dos dados. Vacinação Balanço da vacinação contra Covid-19 desta sexta-feira (9) aponta que 22.686.106 pessoas já receberam a primeira dose de vacina contra a Covid-19, segundo dados divulgados até as 20h. O número representa 10,71% da população brasileira. A segunda dose já foi aplicada em 6.843.168 pessoas (3,23% da população do país) em todos os estados e no Distrito Federal. No total, 29.529.274 doses foram aplicadas em todo o país.

quinta-feira, 8 de abril de 2021

Saiba quem é Monique Medeiros, presa pela morte do próprio filho, o menino Henry; ao depor, ela fez selfie na delegacia

Monique Medeiros Costa e Silva de Almeida, de 32 anos, mãe do menino Henry Borel, era até o ano passado uma professora de classe média do Rio de Janeiro. Exercia o cargo de diretora na escola municipal Ariena Vianna da Silva, em Senador Camará, na Zona Oeste da cidade, morava em Bangu com o pais, após separar-se do pai de Henry, Leniel Borel. O cenário mudou quando ela conheceu o vereador Dr. Jairinho, no final de agosto de 2020, em um almoço na Barra da Tijuca. O encontro virou um romance no mês seguinte, foram morar juntos em novembro do mesmo ano, até a morte do filho dela, Henry Borel, de 4 anos, no dia 8 de março.A investigação da polícia revelou que Henry era vítima de agressões de Jairinho, que Monique sabia, mas não denunciou ou fez nada para afastar o filho do agressor. O casal foi preso nesta quinta.Selfie na delegacia As semanas após a morte revelaram um lado frio de Monique, que é filha também de uma professora e de um funcionário público da Aeronáutica. Após o enterro do filho, por exemplo, ela foi a um salão de beleza no shopping Metropolitano, na Barra da Tijuca, próximo de onde mora, e fez as unhas das mãos e dos pés, e escovou os cabelos, gastando R$ 240. No dia do seu depoimento, fez uma selfie em que aparece relaxada, com os pés sobre uma cadeira, e em que parece esboçar um sorriso ao lado de um homem.Selfie na delegacia As semanas após a morte revelaram um lado frio de Monique, que é filha também de uma professora e de um funcionário público da Aeronáutica. Após o enterro do filho, por exemplo, ela foi a um salão de beleza no shopping Metropolitano, na Barra da Tijuca, próximo de onde mora, e fez as unhas das mãos e dos pés, e escovou os cabelos, gastando R$ 240. No dia do seu depoimento, fez uma selfie em que aparece relaxada, com os pés sobre uma cadeira, e em que parece esboçar um sorriso ao lado de um homem.A mesma frieza voltou a se manifestar nesta quinta-feira (8), quando Monique foi presa ao lado de Jairinho. Segundo apuração da revista Época, desde o momento em que foi presa até o trajeto para a 16ª DP, na Barra da Tijuca, ela não chorou. Vida nova Desde que conheceu Jairinho, Monique mudou sua vida quase que completamente. Deixou o endereço simples em Bangu, onde vivia com os pais, para o condomínio de classe média alta em janeiro deste ano. Pediu exoneração do cargo de diretora de escola e ganhou um cargo no Tribunal de Contas do Município do Rio, onde passou a atuar no gabinete do conselheiro Luiz Antônio Guaraná. O salário também mudou. Na prefeitura, ela recebeu em fevereiro deste ano R$ 4.487,27. No TCM, os vencimentos no mês de março foram de R$ 12.177,04. Nesta quinta-feira (8), o conselheiro Luiz Antônio Guaraná disse que Monique Medeiros foi exonerada, com data retroativa ao dia 24 de março. O caso No dia 8 de março, Monique Medeiros e o vereador Dr. Jairinho deram entrada em um hospital na Zona Oeste do Rio de Janeiro com Henry Borel, de 4 anos. A criança tinha hemorragia interna, vários edemas pelo corpo e não resistiu aos ferimentos. O estado do menino chamou atenção dos médicos, que aconselharam o pai, Leniel Borel, a fazer um registro de ocorrência em uma delegacia para a que a morte de Henry fosse investigada. Nesta quinta-feira, 8, um mês após a morte do garoto, policiais da 16ª DP prenderam Monique e Jairinho pela suspeita de homicídio duplamento qualificado –com emprego de tortura e sem chance de defesa para a vítima –, por atrapalhar as investigações e ameaçar testemunhas para combinar versões. Monique foi encaminhada ao Instituto Penal Ismael Sirieiro, em Niterói, na Região Metropolitana, e o vereador foi encaminhado para o presídio Pedrolino Werling de Oliveira, no Complexo de Gericinó, em Bangu

quarta-feira, 7 de abril de 2021

Cozinheiro escreve mensagens em tampas de marmitas para ajudar pacientes na recuperação da Covid Rodrigo Monteiro começou a escrever para uma amiga, logo depois passou a dedicar mensagens para pacientes que lutam contra a doença, no hospital municipal de Rio Verde de Mato Grosso (MS).

Sem poder entregar alimentos aos pacientes com Covid-19 e convencer de que comer também ajuda no tratamento, o cozinheiro do hospital municipal de Rio Verde de Mato Grosso, a 203 km de Campo Grande, Rodrigo Monteiro, de 32 anos, desenvolveu seu próprio método de comunicação com os doentes.Eu comecei a escrever na tampa de uma marmita para uma amiga, mandando mensagens de apoio e para mostrar a importância que ela tinha pra mim. Foi nesse momento que eu vi que aquilo trouxe um um ânimo a mais e ela me disse para fazer isso com os pacientes", conta Rodrigo. Com a ideia da amiga e orientado por sua formação de assistente social, o cozinheiro decidiu tomar a iniciativa e escrever. "No inicio eram de dois a três pacientes, porém com o aumento do avanço de casos eu precisei ir colando mensagens já prontas, mas nunca me importei em escrever meu nome. Eu só queria que eles soubessem que não estavam sozinhos", ressalta. A situação mudou quando os internados começaram a pedir que ele escrevesse o nome, já que queriam postar nas redes sociais. De acordo com o cozinheiro, foram muitas postagens e áudios enviados em agradecimento."Sempre que eu mando essas mensagens nas comidas eu sinto uma grande sensação de dever comprido, de que eu não vim à Terra atoa e estou cumprindo a minha missão de fazer o bem sem olhar a quem", afirma. Rodrigo completa falando que para ele os internados são muito mais que pacientes e que com o passar do tempo, eles se tornam membros de sua família. "Vai muito além do que minhas palavras, essas mensagens são para demonstrar que eles podem sempre contar com toda a equipe e que vamos comemorar com cada vitória deles", conta. Além dos pacientes com Covid-19, o cozinheiro também começou a escrever para os funcionários que estão lidando o tempo todo com perdas. Ele conta também que não é trabalho nenhum colar as mensagens na tampa da marmita, mas sim uma felicidade gratificante quando se percebe o carinho através dos olhos daqueles que precisam de apoio. "Eu não sei se amanhã serei eu no lugar deles e, tenho certeza, que se tivesse nessa situação, ficaria muito feliz em receber mensagens assim", finaliza Rodrigo.

terça-feira, 6 de abril de 2021

Colisão com duas motos nesta noite de terça feira em volta redonda são Francisco do Itabapoana deixa um morto e dois feridos

Um homem morreu e outros duas pessoas ficaram feridas em um grave acidente envolvendo duas motocicletas na RJ-224, nas imediações do Estádio Municipal de São Francisco de Itabapoana, próximo à localidade de Volta Redonda, no início da noite desta terça-feira, 06. A vítima que veio a óbito foi identificada como Juarez Gomes da Silva, 43 anos, morador na localidade de Santo Antônio Os feridos são: um adolescente de 13 anos, que estava pilotando uma das motos, e uma mulher de iniciais M.J.R., 37 anos, esposa de Juarez, que estava na garupa da moto pilotada pelo marido.O adolescente e a mulher foram socorridos para o Hospital Ferreira Machado pelo Resgate Municipal. De acordo com as informações apuradas pelo a mulher está lúcida, entretanto o estado de saúde do adolescente é grave. fonte:site vn