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sábado, 9 de julho de 2022

Família de enfermeira que morreu ao cair de tirolesa em parque aquático no AC diz que houve negligência: 'poderia ter sido evitado' Uma semana depois do acidente, familiares aguardam inquérito ser finalizado. Yasmili Araújo, de 23 anos, morreu após cair de uma altura de 15 a 20 metros em um tirolesa montada para evento.

Yasmili tinha se formado recentemente em enfermagem — Foto: Arquivo pessoal A família ainda está tentando digerir a trágica morte da enfermeira Yasmili Araújo, de 23 anos, que caiu de uma altura de 15 a 20 metros no último sábado (2). A missa de sétimo dia está marcada para ocorrer neste sábado (9) em Senador Guiomard, no interior do estado. Ao g1, o tio da vítima, Sandro Araújo, diz que houve negligência por parte do parque ao montar um estrutura sem autorização do Corpo de Bombeiros.O inquérito para apurar a morte foi aberto na segunda-feira (4) na 1ª Regional da Polícia Civil. A tirolesa foi montada no parque aquático Piracema Park Club, em Rio Branco, para um evento no fim de semana, que incluía Cavalgada e atrações musicais. Os bombeiros confirmaram que o espaço não tinha autorização para ter a estrutura, que foi montada em 24 horas. Para Sandro, não há dúvida de que houve negligência por parte do estabelecimento, uma vez que não tinha autorização para a atração. “Tinha um buraco bem no meio da plataforma. Eles montaram após os bombeiros fazerem a vistoria. Ela não caiu da escada, porque a escada tem um alçapão e um vídeo antes do acidente dá pra ver que ela já estava na base”, conta.A jovem, recém formada em enfermagem, tinha ido ao evento com o namorado. Na versão da família, Yasmili subiu na estrutura sem proteção, pisou em um buraco que havia no topo da tirolesa e caiu. Ela sofreu diversas fraturas pelo corpo e recebeu atendimento de uma equipe do Corpo de Bombeiros que estava no local. “Estamos aguardando a conclusão do inquérito, saber o que a outra parte diz, porque a negligência foi nítida. Tem que ver até se os instrutores que estavam lá têm treinamento. Aquela estrutura estava toda solta, dá pra ver que foi montada às pressas. Fizeram tudo apressado para ver se ganhavam mais dinheiro, por isso que fizeram dessa forma”, lamenta.
‘Poderia ter sido evitado’ O tio destaca ainda que o caso precisa ser apurado para que a família tenha respostas. Com a mãe ainda muito está abalada, ele tem tomado a frente para tentar acelerar as investigações. A enfermeira era a filha mais velha de Patrícia Araújo, que também é mãe de um menino. “A lembrança que vai ficar é de uma menina feliz, sorridente, ainda não estou acreditando. Ficaram só as lembranças. Acho que o único da família que ainda não acredita sou eu, por isso tenho tomado mais a frente. Foi uma perda muito grande. Poderia ter sido evitado, se tivesse com segurança direitinho, deixaram ela a mercê, solta numa altura daquela, o culpado em si não podemos dizer quem, mas a fonte principal disso vai ser os instrutores que estavam no momento”, diz.

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