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quarta-feira, 23 de novembro de 2011

CASO SÍNTIA: PROMOTORIA ALEGA QUE RÉ PREMEDITOU MATAR OS FILHOS

Continua no fórum Maria Tereza Gusmão o julgamento de Síntia Silva Morais, acusada de matar os dois filhos, Lavínia Morais Cabral e Enzo Morais Cabral. A promotoria sustenta a tese de que a ré não tem nenhum problema psiquiátrico e que premeditou o crime.

Uma parecer técnico emitido por um psiquiatra do hospital Heitor Carrilho alega que Síntia é ‘normal’, que ela apresenta um transtorno de personalidade, mas que isso não a impediria de entender o que acontecia durante o delito e se auto determinar. O parecer também diz que a ré é ‘dissimulada e apresenta teatralidade e egocentrismo’.

A defesa de Síntia contestou a parte do laudo que afirma que ela é normal, mas aceitou a parte que alega que ela não oferece perigo a sociedade.

Quando perguntada sobre o que aconteceu na noite do crime, Síntia respondeu a juíza Elisabete Longobardi que não se lembrava de nada, ela afirmou apenas que se lembrava do momento em que se sentou ao computador, afirmando não se lembrar nada sobre o crime. Sobre o colchonete encontrado na cozinha, ela afirmou que ele foi colocado lá para que o pequeno Enzo ficasse próximo a ela.

CRIANÇAS QUEIMADAS AINDA VIVAS
A Promotoria também apresentou o laudo da perícia, que consta que as crianças estavam vivas quando seus corpos pegaram fogo. A evidência se dá devido a haver fuligem na traquéia e no esôfago de ambos. Os lábios e a língua das crianças também foram queimados, assim como as faces dos dois. Os dedos das duas crianças foram carbonizados.

Também de acordo com a promotoria, todas as portas da casa estavam muito bem trancadas, impedindo que as crianças tivessem qualquer defesa.

Os promotores também falaram sobre o comportamento da ré, que não teria perguntado pelos filhos enquanto estava hospitalizada e não demonstraria afeto por eles na cadeia, eles citaram, por exemplo a visita de uma psicóloga, que no presídio, conversou com Síntia e que ela teria dito que preferia ser condenada diretamente, sem ter que ser julgada e que esta não demonstrava arrependimento, mas que demonstrava preocupação com a realização de um enxerto no próprio braço.

Às 19h10 a Defesa e a Promotoria ainda apresentavam suas teses, posteriormente, o júri se reúne para decidir se condena ou absolve Síntia, e antes, a juíza proferirá a sentença. O júri é composto por quatro mulheres e três homens.

* Mais informações há qualquer momento.
 

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