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terça-feira, 22 de novembro de 2011

A IMPORTÂNCIA DO TRATAMENTO DE APOIO PARA O CANCÊR DE MAMA

Além do tratamento com o mastologista e com o oncologista, o paciente de câncer de mama tem uma equipe integrada que trabalha em prol do restabelecimento da sua saúde e recuperação, seja ele físico ou psicológico.

Nesta terça-feira (22/11), o psicooncologista Dr. Jayme Willeman e a fisioterapeuta Dra. Agnes Araújo vão explicar a importância do tratamento de apoio ao paciente em tratamento.

A cirurgia de retirada do tumor ou das mamas a mastectomia é invasiva e por vezes compromete não só o tecido mamário, mas também os músculos, por isso, pode ocorrer um sério comprometimento dos movimentos dos membros superiores da paciente. A Dra. Agnes Araújo, trabalha desde 2002 com fisioterapia voltada para pacientes de oncologia, formada pela primeira turma de Fisioterapia Oncológica e Especialista em mastologia pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA) e falou ao Site Ururau sobre o trabalho que desenvolve junto à equipe do Oncobeda.

“A Fisioterapia oncológica é necessária por que o profissional tem que entender da clínica do paciente, da cirurgia, do tratamento que ele vai receber e a partir disso delinear meu tratamento. Se a paciente fez uma cirurgia que dá a opção de ser reconstruída, deve-se tratar em cima das complicações que aquela cirurgia pode trazer e trabalhar em cima daquela pele, pensando que aquilo um dia vai ser mexido para uma possível reconstrução,” explica a médica.

O tratamento do fisioterapeuta é iniciado antes mesmo da cirurgia, já que devido ao grau do tumor, muitas pacientes podem desenvolver o linfedema, aquele inchaço no braço, antes da cirurgia. Há casos ainda em que a paciente tem de tratar problemas respiratórios tudo para evitar complicações maiores durante a cirurgia. O fisioterapeuta faz uma avaliação prévia que vai definir o quadro médico antes da cirurgia, já alguma cirurgia podem trazer problemas.

“No pós operatório é preciso avaliar o movimento do braço. Após 30 dias, o paciente recebe a prótese móvel mamária, já que podem ocorrer alterações na coluna devido à falta do peso da mama. Após esses 30 dias o paciente passa a por nova avaliação dos movimentos e caso esteja dentro da normalidade, é encaminhado para o grupo de apoio onde várias pacientes fazem o tratamento juntas, sob a interação de fisioterapeutas e psicólogos.”

A atividade física para o paciente de oncologia deve ser feita somente pelo fisioterapeuta e existe o momento em ocorre a liberação para um trabalho com o professor de educação física, porém com restrições.

“O professor de educação física pode não sabe que uma paciente que tenha a axila esvaziada vai desenvolver um linfedema. Esses pacientes não pode pegar peso algum. Aqui eu trabalho com bastão e as resistências mais leves, só para fazer o movimento, sem resistência nenhuma. Então, tem o momento em que só pode ser o fisioterapeuta e tem o momento que é liberado para o professor de Educação Física, com as devidas informações sobre o quadro clínico do paciente e suas limitações.” Finaliza a Dra. Agnes.

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