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domingo, 1 de julho de 2012

exames de sangue pós cirurgia pode correr risco de infarto

Taxa de mortalidade de infartos relacionados a operações chega a 14%
Taxa de mortalidade de infartos relacionados a operações chega a 14%
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Um estudo publicado no Journal of the American Association pode mudar a maneira como a evolução clínica de pacientes recém-operados é conduzida. Após o acompanhamento de 15 mil pacientes de diferentes países, inclusive do Brasil, pesquisadores descobriram que um exame de sangue simples pode apontar quais indivíduos precisam de cuidados especiais com o coração.

Segundo o diretor do projeto, cirurgias de impacto, como ortopédicas e urológicas, são um verdadeiro teste de esforço, já que há aumento dos níveis de adrenalina e maior tendência de o sangue coagular. Ele aponta que o infarto que ocorre nas primeiras horas após a cirurgia é mais grave do que os que acontecem em outras situações. A taxa de mortalidade decorrente de infartos não relacionados a operações é de 8%, enquanto a taxa relacionada a intervenções cirúrgicas chega a 14%.

A explicação é o fato de o paciente estar sedado ou tomando analgésicos, o que pode mascarar os sinais típicos do infarto, como dor no peito. Entretanto, se os pacientes forem submetidos ao exame, os médicos conseguem identificar uma enzima, chamada troponina-T, liberada na corrente sanguínea em caso de infarto ou outro problema cardíaco. O teste é já é usado para diagnóstico, mas não para acompanhamento do paciente.

Os pesquisadores chegaram à conclusão de que 25% dos pacientes considerados de baixo risco, com boa evolução pós-operatória, apresentavam altos níveis de troponina-T. Isso mostra que os médicos não estariam preparados para eventuais complicações. O estudo aponta ainda que apenas a avaliação do histórico familiar do operado nem sempre é um bom indicador dos riscos a que o paciente está exposto e que a adoção da prática poderia salvar milhares de vidas.

Adote essas medidas para proteger a saúde do coração

O Ministério da Saúde estima que 31,5% dos óbitos no Brasil são provocados por doenças cardiovasculares, tornando-se a primeira causa de morte entre a população brasileira. A doença mata por ano, 7.6 milhões de pessoas no mundo todo, devido às suas complicações como AVC, infarto, entre outras. A seguir, confira maneiras de proteger esse órgão vital.

Combata o estresse

O colesterol alto, que causa a hipertensão e obstrui as artérias do coração, é um dos efeitos do excesso de estresse. Cada vez que você fica ansioso, a quantidade de radicais livres que passam a circular no seu organismo aumenta. Com a ansiedade, a presença dos radicais livres no organismo aumenta, podendo gerar o agravamento de problemas cardíacos.

Prefira os óleos vegetais

Na luta para abaixar os níveis de colesterol, em vez de apenas restringir o consumo dos tradicionais vilões do coração (como as gorduras saturadas), você pode recorrer à ajuda de alguns mocinhos. O óleo de canola e o azeite de oliva são bons exemplos de alimentos que você deve incluir na dieta. Já os óleos vegetais ricos em gorduras poli-insaturadas, como o de soja, girassol e milho, aumentam os níveis de HDL, considerado como bom colesterol.

Maneire nas carnes

Principalmente a carne vermelha apresenta uma quantidade maior de colesterol. Ainda mais se conter capas generosas de gordura. O fato de as carnes vermelhas oferecerem mais colesterol, no entanto, não faz com que os outros tipos de carnes possam ser consumidos à vontade. Uma dica: 100 gramas de contrafilé grelhado com gordura contêm 144 mg de colesterol. Sem a gordura, a quantidade diminui para 102 mg.

Até o açúcar?

Isso mesmo. Um estudo publicado no Journal of American Medical Association sugere que, assim como uma dieta rica em gordura pode aumentar os níveis de triglicerídeos e colesterol, a ingestão de açúcar também pode afetar as taxas de lipídios. Os pesquisadores descobriram que pessoas que consumiam mais açúcar tinham maior propensão de ter uma doença cardiovascular.

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