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terça-feira, 2 de janeiro de 2018

Delegado relata corpos degolados após mortes durante rebelião em presídio em Goiás: 'Cruéis' Segundo investigador, várias vítimas tiveram corpos carbonizados, em Aparecida de Goiânia. Motim que ocorreu após briga entre alas deixou ainda 14 feridos.

Alas ficaram praticamente destruídas após rebelião em presídio de Aparecida de Goiânia (Foto: Divulgação/Corpo de Bombeiros)O delegado Eduardo Rodovalho, responsável por investigar a rebelião que deixou nove presos mortos e outros 14 feridos, afirmou que as vítimas foram assassinadas de maneira “cruel” na Colônia Agroindustrial de Regime Semiaberto de Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital. Ele destacou que o cenário no presídio após a briga entre presos era de desolação.“Foi uma situação lamentável, muitas mortes cruéis. Muitos corpos foram carbonizados, dois tiveram a cabeça decepada e alguns deles tiveram as vísceras expostas. Os foragidos, na realidade, a maioria foi das alas que foram atacadas. Acredito que muitos estavam fugindo do ataque mesmo. Foi uma situação bastante grave. Duas alas ficaram praticamente destruídas”,
O motim começou por volta das 14h de segunda-feira (1º), sendo controlado duas horas depois. A Superintendência Executiva de Administração Penitenciária (Seap) informou que a rebelião levou à fuga de 233 presos, sendo que 127 voltaram voluntariamente quando a situação se acalmou e outros 29 foram recapturados. Segundo o órgão, o motim foi provocado depois que presos da ala C invadiram as alas A, B e D, onde ficam detentos rivais.

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