A família do missionário americano John Allen Chau, morto a flechadas após entrar em uma ilha da Índia ocupada por uma tribo indígena que vive isolada, afirmou ontem que perdoa os responsáveis pela morte do jovem de 27 anos.
Segundo a BBC, em um comunicado publicado no perfil do Instagram de Chau, a família diz que "ele amava Deus, a vida, ajudar quem precisa e não tinha nada além de amor pelos Sentineleses. Nós perdoamos os supostos responsáveis por sua morte".A postagem também pede que as sete pessoas presas por ajudarem o missionário a chegar na ilha sejam soltas. Segundo a família, Chau "se aventurou por conta própria e seus contatos locais não precisam ser perseguidos por suas ações".
John Allen Chau viajou para a ilha de North Sentinel com a intenção de catequizar os indígenas, ignorando o fato de que o acesso à região é proibido. Seu corpo foi encontrado por pescadores, que não puderam recuperá-lo. Segundo as autoridades locais, o resgate ainda deve levar alguns dias.
O missionário era membro da organização cristã International Christian Concern e já havia participado de missões em outros pontos remotos do planeta. A embaixada americana na Índia também acompanha o caso.
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