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quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

Pai de menino lançado de apartamento chega ao IML para liberar corpo: 'Minha dor é muito grande'

Adriano Bruno Peregrino da Silva, pai do menino Enzo, de 3 anos, morto após ser arremessado da janela de um apartamento no Cachambi, na Zona Norte do Rio, pelo padrasto, chegou ao Instituto Médico-Legal (IML), na manhã desta quarta-feira, para tratar da liberação do corpo da criança. Muito abalado, ele falou rapidamente com o repórter do EXTRA.

— Entendo e respeito o trabalho da imprensa. Pode fotografar à vontade. Mas eu não quero falar. Minha dor é muito grande. Eu não consigo, me desculpe — desabafou ele, que brigava na Justiça há um ano pela guarda do filho.O agente funerário que cuida do sepultamento de Enzo disse que no primeiro contato com Adriano, o homem caiu em pranto.

— Fui conversar com ele, mas caiu em pranto. Entendo a sua dor. O corpo do filho dele está desde ontem (terça-feira) no IML. Mas o pai só conseguiu ter forças de vir aqui agora pela manhã. Ele está acabado — contou.

Ainda não há informações sobre o local e o horário do sepultamento do corpo da criança.O corpo do assassino de Enzo, o músico Luiz Eduardo Lopo, de 38 anos, também está no IML. Mas, segundo agentes funerários, nenhum parente apareceu para fazer o reconhecimento e a liberação. Luiz pulou da janela do seu apartamento logo após jogar a criança.

A tragédia aconteceu na tarde de terça-feira. A mãe do menino, Camila Cerqueira, contou na terça-feira que desconfiava que o namorado tinha problemas psiquiátricos e negou que ele fizesse uso de qualquer medicação controlada. De acordo com o relato dela na 23ª DP (Méier), o relacionamento com o músico havia começado há oito meses.Vizinhos dizem que surtos do padrasto eram comuns
No local onde aconteceu o crime, os vizinhos dizem que os surtos de eram comuns e que ele fazia uso de drogas.

— Era muito agressivo quando estava sob efeito de drogas. A PM já foi acionada várias vezes para cá por conta de escândalos que ele promovia — disse uma mulher.

Uma técnica de enfermagem que trabalha próximo ao prédio onde tudo aconteceu, viu quando Luiz se jogou da cobertura, no 5° andar.

— Ele, literalmente, deu um mortal e se jogou de cambalhota — contou.

Ela tentou socorrê-lo, mas o homem morreu na hora.

— O rapaz que mora no apartamento ao lado contou que durante a noite foi muita confusão, muita gritaria e barulho de coisas quebrando — revelou ela.

Os moradores da Rua Cachambi ficaram inconformados.

— Estava trabalhando quando recebi a notícia. Fiquei espantado — disse um rapaz.

Entre os objetos lançados por Luiz, havia um pote contendo pó branco.
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