Rússia ataca Ucrânia pela terra, pelo ar e pelo mar É o maior ataque de um país europeu contra outro do mesmo continente desde a Segunda Guerra; Putin justificou ação militar para proteger separatistas no leste e ameaçou quem tentar interferir. ONU pediu que ele recue e Biden disse que guerra será catastrófica.

União Europeia anuncia novas restrições A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou na madrugada desta sexta-feira (25, horário local, 24 no Brasil) um pacote de sanções da União Europeia à Rússia. Ela apresentou as medidas em cinco pontos: Sanções financeiras que têm como alvo 70% do mercado bancário da Rússia e empresas estatais estratégicas, incluindo de defesa. Sanções no setor de energia, uma área econômica chave que beneficia especialmente o estado russo; banir as exportações deve atingir o setor de petróleo.Banir a venda de aeronaves e equipamentos para as linhas aéreas russas. Limitar o acesso da Rússia a tecnologias cruciais, como semicondutores e softwares de ponta. Restringir vistos. Diplomatas, grupos relacionados e homens de negócio russos não vão ter mais acesso privilegiado à União Europeia Macron diz que Putin 'escolheu a guerra' O presidente da França, Emmanuel Macron, disse na madrugada desta sexta (26, horário local, 25 no Brasil), que o presidente russo, Vladimir Putin, fez uma "uma escolha deliberada e consciente de começar uma guerra quando ainda era possível negociar a paz". Macron fez referência a uma conversa que teve com Putin, por telefone, pedindo a interrupção dos combates. "Essa conversa não teve efeito. Vocês podem ver, já que o presidente russo escolheu a guerra", disse Macron. O presidente francês disse ainda que a situação atual pede "uma série de sanções", mas também "saber guardar abertos os canais de comunicação para negociação de um cessar-fogo". Macron disse que considera ser sua "responsabilidade" manter um canal de negociações aberto, "para que, no dia em que estejam reunidas as condições, possamos obter um cessar-fogo ONU anuncia investimento em ajuda humanitária à Ucrânia A Organização das nações Unidas (ONU) anunciou o investimento imediato de US$ 20 milhões (cerca de R$ 102,5 milhões) em ajuda humanitária na Ucrânia após ataque russo. A informação foi dada pelo secretário-geral Antonio Guterres. A organização disse estar "comprometida em ajudar as pessoas no país, independente de quem são". O dinheiro vai financiar operações de emergência em Donetsk e Luhansk, e outras áreas do país, de acordo com Martin Griffiths, chefe humanitário das Nações Unidas. Há 24 minutos Rússia avança sobre ilha ucraniana no Mar Negro O presidente Volodymyr Zelensky confirmou que todos os soldados da Ucrânia presentes na Ilha das Cobras foram mortos durante um ataque russo nesta quinta (24). Zelensky disse que os combatentes não se entregaram e que eles serão condecorados com a ordem de heróis da Ucrânia. Segundo jornais ucranianos, 13 soldados ucranianos foram mortos após bombardeios navais na ilha. A Ilha das Cobras tem uma área de apenas 170 mil metros quadrados e uma população de menos de 100 habitantes. Sua localização, no entanto, é considerada estratégica, porque ela está a apenas 45 quilômetros da costa da Romênia. Nos anos 2000, o território foi alvo de uma disputa entre a Ucrânia e a Romênia.

O primeiro-ministro da Austrália, Scott Morrison, declarou que o país vai impor novas sanções à Rússia diante do ataque do país ao território ucraniano. As sanções serão contra bancos, empresas e também contra cidadãos russos. Morrison também condenou a polícia externa da China, país que, segundo Morrison, está relaxando as restrições ao comércio de trigo da Rússia. "Nos deixaram sozinhos para defender nosso Estado", disse Zelensky em um pronunciamento televisionado. "Quem está disposto a lutar conosco? Não vejo ninguém. Quem está disposto a dar à Ucrânia uma garantia de adesão à Otan? Todos estão com medo." Em um documento oficial publicado pouco antes do discurso, ele instituiu um decreto geral dirigido a homens de 18 a 60 anos, que devem permanecer no país preparados para se juntar às forças de segurança. A mobilização vai durar pelo menos 90 dias. Zelensky também pediu que voluntários se apresentem para diversos serviços no país. Há 2 horas Japão e Nova Zelândia endurecem medidas contra a Rússia O governo japonês anunciou que irá impor sanções "imediatamente" contra a Rússia nas áreas financeira e militar. A Nova Zelândia informou que vai impor restrições de viagens para a Rússia e vai proibir a troca de equipamentos militares. Há 3 horas 137 ucranianos foram mortos em ataques russos, diz presidente Zelensky O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, informou que ao menos 137 cidadãos ucranianos morreram após os ataques russos no país. "137 heróis, nossos cidadãos, perderam a vida", disse o presidente em um pronunciamento televisionado. Ainda de acordo com o líder ucraniano, outras 316 pessoas ficaram feridas nos combates. "De acordo com as informações que temos, o inimigo me marcou como algo número 1, e minha família, alvo número 2", disse Zelensky. "O governo chinês continua flexibilizando as restrições comerciais com a Rússia, e isso é simplesmente inaceitável", disse Morrison. ".