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quinta-feira, 8 de março de 2018

Helicóptero cai e deixa 3 mortos em Joinville; tripulação foi sequestrada Polícia encontrou duas armas na aeronave. Testemunhas ouviram tiros antes da queda.

Arma encontrada no helicóptero que caiu em Joinville. (Foto: Divulgação/Polícia Militar)"Vamos depender da perícia para saber se alguém foi alvejado", declarou a delegada.
Os mortos são o piloto, identificado como Antônio Mário Franco Aguiar, de 57 anos, o copiloto e um passageiro. O sobrevivente é Daniel da Silva, 18 anos, detento do regime semiaberto. Ele teve ferimentos leves, foi resgatado momentos depois da queda e levado para um hospital, onde é monitorado pela PM.
Apesar da Polícia Civil ter iniciado a investigação, a Polícia Federal vai assumir os trabalhos de apuração do caso por se tratar de espaço e acidente aéreos.
O helicóptero é da Avalon Táxi-aéreo, que presta serviço para o Beto Carrero World. Mas a empresa disse que nesta quinta não estava trabalhando para o parque, que fica em Penha. A aeronave tem prefixo PR HBB, modelo BELL 206, disse o Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos).
Investigação da queda do acidente
Conforme o Cenipa, o Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa 5), de Porto Alegre, iniciou as investigações sobre os fatores que podem ter contribuído para a queda e uma equipe está deslocando para o local. Não há data prevista para conclusão da investigação.O diretor-geral do Instituto Geral de Perícias (IGP) explicou como foi o trabalho do órgão na tarde desta quinta: "nossa equipe se deslocou com dois peritos, dois auxiliares e o IML [Instituto Médico Legal]. Eles fizeram a coleta dos corpos e a perícia de toda a cena do local do acidente. Utilizaram drones para fazer tomada aérea e registro fotográfico".
Sobre o trabalho do IML, afirmou que os três corpos ficaram carbonizados e foram levados ao IML de Joinville, onde passam por necropsia. Em um deles, o procedimento foi concluído, mas não foi possível fazer a identificação.
"Vamos tentar através da arcada dentária, se conseguirmos o prontuário dessa pessoa. Caso não se consiga, faremos coleta de partes de tecido e do osso para extração do DNA", disse o diretor-geral. Se essa última alternativa foi a utilizada, o resultado do exame deve sair em 30 dias, já que é difícil a extração do DNA de um corpo carbonizado.
As armas coletadas no local também passarão por perícia para que se tente saber a quem pertencem.

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