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quarta-feira, 25 de maio de 2016

Preso Guarda Municipal marido da analista judiciária assassinada em Campos

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O Guarda Municipal de Campos, Uenderson Mattos, marido da analista judiciária Patrícia Manhães, morta no dia 13 de abril, em Guarus, foi preso na manhã desta quarta-feira (25) no apartamento onde mora na Avenida Pelinca, em Campos.

De acordo com a Polícia Civil, o mandado de prisão para ele foi expedido na noite de terça-feira (24). Estiveram na casa de Uenderson o delegado titular da Delegacia de Guarus, Luis Maurício Armond, o promotor de justiça, Marcelo Lessa, e outros policiais. Patrícia foi morta dentro do carro, no momento em que o marido havia ido com ela ao grupamento da GCM para ele falar com um primo, que também trabalha na guarda. Na ocasião, Uenderson contou para a polícia que ouviu o barulho dos disparos e, na hora que voltou, Patrícia já estava morta.

Ainda segundo o delegado, a suspeita é de que o advogado do investigado, que também foi preso, tenha coagido testemunhas. O marido da analista judiciária, segundo o Armond, tinha uma amante há mais de um ano, que também é casada, e se encontrava com ela em um apartamento no condomínio Recanto das Palmeiras. Documentos foram apreendidos na casa do GCM.

O outro guarda municipal, que está preso desde a semana passada por envolvimentos em outros crimes, é apontado pela polícia como sendo o executor. Luis Maurício Armond informou que o GCM suspeito de ter matado a analista judiciária, que mora no Parque São Mateus, também é acusado de ser chefe de milícia no bairro. Antes, entretanto, de ser preso, ele continuava trabalhando, mesmo depois de responder a mais de nove delitos. Na data do crime, o guarda utilizava uma tornozeleira eletrônica, cujos dados serão utilizados na investigação.

“Durante as investigações, identificamos várias contradições entre as testemunhas. Descobrimos que ele tinha um caso extraconjugal com uma mulher e ela será levada para a delegacia também para prestar depoimento”, disse Armond, ressaltando que Uenderson fez uma ligação para outro guarda municipal três minutos antes do crime e que Patrícia fez uma ligação para o marido um minuto antes de morrer, mas ele não atendeu.

Ao todo, estão sendo cumpridos seis mandados de prisão preventiva e busca e apreensão. As diligências acontecem nos bairros do Centro, Parque Rodoviário, Parque Imperial, Parque São Mateus e Parque Lebret.

A analista judiciária Patrícia Manhães, de 42 anos, morreu após levar três tiros, dois na cabeça e um no tórax, no dia 13 de abril, no bairro Ceasa, em Campos. Patrícia, que trabalhava no Tribunal de Justiça (TJ) e era esposa do Guarda Municipal de Campos Uenderson Mattos, ainda foi socorrida para o Hospital Ferreira Machado pelo próprio Uanderson, mas morreu após chegar à unidade de saúde.(nu)

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