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sexta-feira, 5 de agosto de 2011

PACIENTE MORRE NA RUA APÓS FUGIR DE HOSPITAL NA ZONA NORTE DO RIO

Segundo parentes, ela foi achada morta com soro ainda no braço.
Eles querem saber como ela saiu sem nenhum funcionário perceber.
Parentes de uma paciente estão inconformados com a morte dela após fugir do Hospital Salgado Filho, no Méier, na Zona Norte do Rio. Segundo a família, a auxiliar de serviços gerais, de 36 anos, foi encontrada no bairro vizinho de Lins de Vasconcellos com soro ainda no braço.

Ela estava internada desde segunda-feira (1º) no hospital com princípio de derrame. Segundo uma prima que esteve com a paciente na quinta-feira (4), durante o horário de visita, ela reclamou que sentia muita fome.

"Simplesmente ela estava bem, conversei com ela. Ela me comunicou que estava com fome. Eu dei um biscoito e vim para casa", afirma Kelly Mendes.

Durante a noite, a dona de casa fugiu à pé e tentou ir para casa, no Morro do Amor, em Lins de Vasconcellos. Ela foi encontrada na Rua Conselheiro Ferraz, que fica a cerca de cinco quilômetros do hospital.

"Às 23h30 ela estava com agulha, com aquele negócio do soro e uma bolsa de roupas e a roupa do hospital e uma coberta, jogada no chão", disse o sobrinho da paciente, Walace Oliveira Souza.

Ainda de acordo com os parentes, um conhecido viu que ela estava passando mal e foi pedir ajuda. Os bombeiros chegaram ao local por volta das 2h da manhã, mas não houve tempo para prestar socorro porque ela já estava morta.

Os parentes não sabem como a paciente conseguiu sair sem que nenhum funcionário tivesse percebido.

"Com problema de saúde eu passo por duas triagens, foi uma burocracia danada para eu conseguir entrar, ver ela. Então como é que uma pessoa consegue sair do hospital? A saúde dela estava precária. Qualquer um ia perceber que ela estava ruim de saúde. Como uma pessoa sai do hospital com agulha na veia, com cobertor?", questiona a prima Kelly Mendes.

Somente depois das 8h da manhã o corpo foi retirado da calçada e levado para o Instituto Médico Legal.

O RJTV convidou um representante do hospital para dar uma entrevista, mas não ninguém quis participar. A assessoria de comunicação da Secretaria municipal de Saúde enviou uma nota dizendo que a paciente deu entrada na segunda-feira com intoxicação e descompensação de glicose. Segundo a secretaria, ela recebeu todo o acolhimento e tratamento necessários e que os médicos estão à disposição dos parentes para prestar todos os esclarecimentos.

A assessoria de comunicação da Polícia Militar lamentou o fato e afirmou que policiais militares foram ao local assim que foram acionados. Sobre a demora no atendimento, a polícia apura se houve negligência.

O Corpo de Bombeiros informou que a remoção do corpo só foi pedida pela polícia às 7h10 e que a retirada aconteceu 50 minutos depois.

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