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quinta-feira, 30 de junho de 2016

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Ana Júlia Alves Aleixo recebeu órgão vindo de Uberlândia,
BRASÍLIA — Os médicos que cuidam de Ana Júlia Aleixo, de 8 anos, já haviam tomado a decisão. Sem alternativas palpáveis, recorreriam a uma máquina para fazer funcionar o coração da menina. A alta dose da medicação não garantia mais as funções mínimas do órgão. — A durabilidade desse procedimento é de 15 dias. Se falha ou não aparece doador no período, a gente perde o paciente — diz a médica Cristina Afiúne, coordenadora do transplante cardíaco pediátrico do Instituto de Cardiologia do Distrito Federal (ICDFA espera de Júlia por um transplante se aproximava dos seis meses. Nos últimos três, ela estava no grupo das prioridades nacionais, aguardando internada numa UTI do ICDF. A máquina é considerada uma última tentativa de sobrevida, um estímulo artificial às funções do coração, acometido por fibroses decorrentes de uma cardiopatia.A partir das 2h30m do último dia 20, madrugada de uma segunda-feira, Júlia dispensava qualquer artificialidade para viver. Foi o horário em que começou a bater em definitivo em seu peito um coração novo e saudável. O órgão cruzou os céus de Minas Gerais, Goiás e DF, dentro de um avião da Força Aérea Brasileira (FAB), para levar vida a Júlia. Às vésperas do transplante, a menina havia deixado de comer, conversar e andar. Uma semana depois da cirurgia, caminha, sorri e faz planos.— Para o futuro eu penso em muitas coisas. É outra vida, então são muitas coisas legais que eu estou pensando — diz a menina, que colocou tiara e batom discreto para falar com a equipe do GLOBO. A caminhada da UTI até a sala destinada à conversa ela fez praticamente sozinh

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