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quarta-feira, 1 de agosto de 2018

Mulher morre após hospital negar socorro porque "caso não era grave" Em vídeo, filho da paciente busca atendimento e encontra médica no celular; segundo a família, profissionais disseram que caso não era emergencial


Irene de Jesus Bento, de 54 anos, deu entrada na unidade hospitalar com dificuldades para respirar e sem conseguir falar ou andar. Depois de esperar cerca de meia hora, o filho da paciente, Rangel Marques, percorreu o hospital em busca de socorro e encontrou uma médica sentada em uma sala mexendo no celular.

— A médica está aqui no celular e a pessoa lá quase morrendo. O que está acontecendo? — questiona Rangel no vídeo.

A profissional responde que seria necessário esperar a ficha cadastral da paciente antes de prestar socorro.

Depois da espera, uma profissional mediu a pressão arterial da paciente e orientou que a família levasse Irene para uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento), já que seu caso não seria emergencial. De acordo com Rangel, ele ouviu do hospital que eles só atendiam casos graves, como baleados.

— Não tinham feito exame nenhum, só tinham tirado a pressão, e falaram que ela estava respondendo aos movimentos. Ela não estava andando nem falando — disse Rangel, em entrevista à RecordTV.

Ele levou a mãe para uma UPA, mas depois de duas paradas cardíacas, a mulher foi transferida de volta ao Hospital Getúlio Vargas e acabou morrendo.

Irene deixa o marido, sete filhos e nove netos.

Em nota, a SES (Secretaria de Estado de Saúde) informou que vai abrir uma sindicância para apurar o caso.

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